Mais sobre a Unasul.


União de Nações Sul-Americanas

Os 12 países-membros da Unasul se reunirão na localidade de Los Cardales, na província de Buenos Aires, para decidir se o ex-presidente da Argentina Néstor Kirchner (2003-2007) será o secretário-geral do organismo, após resistências que sua candidatura enfrentou nos últimos dois anos. É uma demonstração da força do organismo. 


O Equador, presidente temporário do fórum, pretende aproveitar a reunião para analisar o processo de ratificação parlamentar do Tratado Constitutivo, uma condição necessária para que a Unasul adquira "vigência jurídica" e que até agora só foi cumprida por Bolívia, Equador, Venezuela e Guiana.

"A Unasul sofre o mesmo defeito estrutural que outros sistemas de integração da região, que nunca concretizam as agendas em temas cruciais, como energia ou diferenças tarifárias", afirmou Maria Cecilia.

Para Félix Peña, do Conselho Argentino para as Relações Internacionais (Cari), a Unasul, criada no Brasil em maio de 2008, "é um mecanismo que está em plena construção, um espaço útil para desfazer problemas, portanto é preciso tempo".

As divisões internas do bloco ficaram expostas com o acordo que a Colômbia assinou em 2009 com os Estados Unidos para o uso de bases militares, e que motivou uma cúpula extraordinária em Bariloche (Argentina).

Venezuela, Equador e Bolívia foram os países que mais questionaram o acordo, que também foi criticado por Brasil e Argentina, enquanto Chile, Paraguai, Peru e Uruguai expressaram respeito pelo convênio militar.
Os Estados Unidos assinaram semanas atrás um acordo militar com o Brasil, e o Governo Lula enviou uma cópia do texto à sede da Unasul, no Equador, para que seus vizinhos conhecessem os detalhes.
As diferenças internas do organismo ficaram evidentes também durante o conflito originado pelo golpe de Estado de junho de 2010 contra o presidente Manuel Zelaya em Honduras, um dos temas que está na agenda de 4 de maio.

O presidente equatoriano, Rafael Correa, evitou inclusive convocar uma reunião da Unasul para debater a situação de Honduras porque não havia "consenso", segundo reconheceu em dezembro passado, embora quatro meses antes chanceleres da região tivessem expressado que não reconheceriam "nenhuma convocação a eleições de parte do Governo de facto".

"A crise de Honduras mostrou a falta de eficácia operacional da Unasul, mas também do Brasil, que não apresentou uma boa solução", disse à Efe a analista da empresa de consultoria Nueva Mayoría Rosendo Fraga.

Por outro lado, especialistas consultados consideraram que o bloco foi eficaz na crise da Colômbia com a Venezuela e Equador, em março de 2008, por uma operação militar de Bogotá contra as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) em solo equatoriano, e no massacre de 20 camponeses bolivianos no mesmo ano na localidade de Pando.

Na cúpula de terça-feira, a Unasul também se propõe a analisar o diálogo com os EUA após o interesse do Brasil e outros países-membros de convocar o presidente do país, Barack Obama, para que apresente sua estratégia para a região.

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Fonte de pesquisa: http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI4410443-EI8140,00-Unasul+um+organismo+em+construcao+que+tenta+ganhar+peso.html

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